quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Jogo educativo - Statetris


Os jogos, como ferramenta de ensino, podem trazer para a sala de aula muitas possibilidades de aprendizagem desde que estejam adequados para o nível de ensino e sejam abordados de maneira correta. Esses jogos educativos têm integrado cada vez mais o leque de estratégias de ensino utilizadas pelos professores. E, segundo Araújo, Ribeiro e Santos (2012), no caso dos jogos educacionais digitais, a interação permitida entre conteúdo e aluno e a possibilidade de aprender usando recursos digitais podem favorecer a apreensão de conteúdo e o interesse pela tarefa.

Dessa vez nossa tarefa foi escolher um jogo educativo, apresentá-lo para turma e fazer uma reflexão (postada através do Issuu) a respeito do jogo e das suas potencialidades educativas.

O jogo educativo que escolhemos chama-se Statetris e foi inspirado no tradicional Tetris criado na Rússia em 1984. Pode-se optar entre níveis fácil, médio e difícil. Os mapas dos países vão aparecendo na tela e, com a mesma mecânica do Tetris original – controlando o movimento com as setas do computador -, o jogador deve encaixar o mapa no local correto do globo.



Informações:

· Jogo escolhido: Statetris
· Público alvo: Alunos do 4º ano (1º ciclo)
·  Áreas curriculares exploradas: Geografia e Inglês 




Referências Bibliográficas:

Araújo, Nukácia Meyre Silva, Ribeiro, Fernanda Rodrigues, Santos, Suellen Fernandes (2012). Jogos pedagógicos e responsividade: ludicidade, compreensão leitora e aprendizagem. In: Bakhtiniana, Rev. Estudos do Discurso. Vol.7 nº.1 São Paulo jan./jun. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-45732012000100002&lng=pt&nrm=iso . Acesso em 17 de outubro de 2012.

Nova Escola. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/blogs/games/2012/09/28/tetris-so-que-na-geografia/. Acesso em 11 de outubro de 2012.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O blog: uma definição e suas possibilidades educativas


É com muito prazer que iniciamos o nosso blog Aprendendo tecnologias em Portugal. Vamos à primeira tarefa que nos foi dada aqui: a realização de uma investigação do que é um blog e quais suas possibilidades educativas. Vamos lá! Aviso aos navegantes: a intenção deste post é pincelar algumas questões e deixar os breves rastros das nossas pesquisas sobre esses assuntos.


Imagem retirada de: http://biobio-unb.blogspot.pt/2012/09

Primeiramente, retomando a definição dada por Maria João Gomes (2005), há que se lembrar que a palavra blog é a abreviação do termo weblog, da língua inglesa, que aparentemente surgiu em 1997. De modo geral pode-se dizer que um blog é uma espécie de página da internet que tem como características principais sua constante atualização (por meio de mensagens denominadas posts) e sua organização cronológica. Segundo os autores brasileiros Di Luccio e Costa (2010), o blog pode ser encarado como um espaço textual revolucionário, sendo um exemplo onde se encontram as diversas mídias suportadas pela internet, conectadas, ou não, por informações textuais. Já Cairoli e Gauer (2009), de forma mais limitada, definem o blog como narrativas do eu na internet tendo em vista a utilização desta ferramenta muito utilizada por aqueles que desejam publicar algo pessoal no espaço cibernético.

Quanto às suas possibilidades educativas, por apresentar algumas características peculiares, como a possibilidade de comunicação, interação e construção coletiva, o blog tem sido utilizado de forma efetiva na educação, como uma alternativa de convivência e aprendizagem entre alunos e professores. Sendo assim, e retomando as palavras de Gomes (2005), verifica-se que a utilização dos blogs na educação pode ser distinguida entre o uso deles como “recurso pedagógico” ou como “estratégia pedagógica”, ou seja, no primeiro caso o blog poderia ser um espaço de disponibilização e/ou acesso às informações, enquanto no segundo caso essa ferramenta pode vir a ser um portifolio digital, um espaço de intercâmbio, colaboração, debate ou integração.

O que tais colocações nos mostram é que utilizando das potencialidades do blog, pode-se realizar um trabalho mais dinâmico e interativo que também acaba estimulando a criatividade e possibilitando a confluência das propostas docentes e dos interesses particulares de cada aluno. Por isso é extremamente importante que o docente esteja preparado e saiba quais são seus objetivos e possibilidades de trabalho, para poder problematizar e instigar suficientemente seus alunos sem se perder em meio às imensas possibilidades e caminhos. 


Referências Bibliográficas:

Cairoli, Priscilla; Gauer, Gabriel Chittó (2009). A adolescência escrita em blogs. Adolescência e escrita , pp. 205-213. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/estpsi/v26n2/08.pdf

Costa, Ana Maria Nicolaci, Luccio, Flávia (2010). Blogs: De Diários Pessoais a  Comunidades Virtuais de Escritores/leitores. Psicologia ciência  e  profissão, pp. 132-145. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n1/v30n1a10.pdf

Gomes, Maria João (2005). Blogs: um recurso e uma estragégia educativa. In Actas do VII Simpósio Internacional de Informática Educativa, SIIE, pp. 305-311. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/4499